A educação e a prevenção têm se
reverberado um dos principais instrumentos para estancar questões que ainda nos
assolam como a fome, miséria, violência e o preconceito e investir
na infância parece concretizar de
vez a formação da cidadania para um alcance de princípios igualitários que
regem uma sociedade com significativo grau de desenvolvimento de Democracia e
de Justiça Social. Nesse passo, os nossos primeiros anos de vida parecem literalmente
ser o ponto de partida para que mudanças
aconteçam e que alcancemos estes ideais esperados. Logo, é necessário que as Políticas Públicas
e Educação não se desassociem, visto que países que têm adotado essas
estratégias, incorporando as crianças como artífices de uma construção social têm
efeitos animadores e nos incentiva a seguir o caminho de sucesso já trilhado. Ações
como as de projetos sociais em parcerias com as mais distintas esferas do Poder
público a fim de debelar as deficiências mais emergentes como saneamento
básico, estruturas escolares, melhores condições de aprendizagens em prol de
crianças em situação de vulnerabilidade social são requisitos mínimos que uma
infância necessita. No entanto, tratar a infância como a “melhor idade” e que o bom é ser
criança, tem ficado nos longínquos
desenhos animados assistidos por todos nós na infância pela qual infelizmente deixamos para trás. Com passar dos anos, amargamos e
deixamos de acreditar e enfrentamos a realidade da ausência, da perda e da
incredibilidade. É bem verdade, que é necessário abrir os “olhos da infância”, mas ao mesmo tempo podemos perceber que as
coisas boas permanecem indeléveis dentro de nós, onde os sentimentos não
precisam de motivos nem dos desejos e ambições que a razão da maturidade nos insiste
em proporcionar. Há
quem diga que somos eternas crianças e que estamos sempre prontos para
aflorá-las e que depois de certa idade a criança que existe em nós nos
acompanhará de forma definitiva, porém com mais experiência. Vejo que quem não tem uma infância para
relembrar, desconhece o que é viver, pois só regressando ao passado,
transcendendo o presente, conseguiremos almejar um futuro. Feliz dia das crianças!