Que os sonhos nos
fascinam, não é de hoje, todos sabemos. No geral, lembramos de pelo menos
alguns de nossos sonhos. Mas os sonhos são tão misteriosos e ao mesmo tempo tão
reais que devem conter algum significado. Quem
nunca acordou com a sensação de que o sonho era uma realidade?
Vejo que os depressivos
detestam estar acordados, porém devem ter sonhos áureos, pois o sono para eles
é um alívio, é uma condição de paz e de tranqüilidade, ao contrário, da vigília
da vida que perece que lhes impõe um castigo.
Na verdade, a maioria dos sonhos quer dizer alguma coisa (penso eu), embora as opiniões sobre seu
exato significado sejam muitas, que podem envolver religião, ciência, cultura,
enfim.
Quando não é crivado
por sonhos, o nosso sono é um nada, é um vazio, um ingresso numa inexistência.
Mas não dá para imaginar como seria a vida sem o sono, enfrentar o duro combate
da existência sem nenhum intervalo provocaria uma vivência cruciante.
As crianças por sua
vez, dormem numa inércia absoluta, imagino que tenham sonhos infinitos, mas dormem
assim tão insistentemente porque não têm o que pensar, estão distantes de temer
o futuro e não possuem ainda um passado para lamentar, lamentar e ou comemorar.
E o que será que vem a
ser um sono agitado ou a insônia, senão que a pessoa está se recusando a
mergulhar no sono porque tem tantas coisas para fazer na vida, que não poderia
assim, diante dos compromissos, ficar inerte ao tempo e a vida dormindo.
Dizem que os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente, aquilo que
muitas vezes queremos, muito embora os obstáculos e fenômenos sejam um entrave,
e nos impedem de eliminar a ficção e a situação que imaginamos para torná-los
compreesíveis e reais.
Saudações aos Sonhadores!
Nenhum comentário:
Postar um comentário