sábado, 27 de junho de 2015

Sonos e Sonhos


Que os sonhos nos fascinam, não é de hoje, todos sabemos. No geral, lembramos de pelo menos alguns de nossos sonhos. Mas os sonhos são tão misteriosos e ao mesmo tempo tão reais que devem conter algum significado. Quem nunca acordou com a sensação de que o sonho era uma realidade?

Vejo que os depressivos detestam estar acordados, porém devem ter sonhos áureos, pois o sono para eles é um alívio, é uma condição de paz e de tranqüilidade, ao contrário, da vigília da vida que perece que lhes impõe um castigo.
Na verdade, a maioria dos sonhos quer dizer alguma coisa (penso eu), embora as opiniões sobre seu exato significado sejam muitas, que podem envolver religião, ciência, cultura, enfim.

Quando não é crivado por sonhos, o nosso sono é um nada, é um vazio, um ingresso numa inexistência. Mas não dá para imaginar como seria a vida sem o sono, enfrentar o duro combate da existência sem nenhum intervalo provocaria uma vivência cruciante.

As crianças por sua vez, dormem numa inércia absoluta, imagino que tenham sonhos infinitos, mas dormem assim tão insistentemente porque não têm o que pensar, estão distantes de temer o futuro e não possuem ainda um passado para lamentar, lamentar e ou comemorar.

E o que será que vem a ser um sono agitado ou a insônia, senão que a pessoa está se recusando a mergulhar no sono porque tem tantas coisas para fazer na vida, que não poderia assim, diante dos compromissos, ficar inerte ao tempo e a vida dormindo.

Dizem que os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente, aquilo que muitas vezes queremos, muito embora os obstáculos e fenômenos sejam um entrave, e nos impedem de eliminar a ficção e a situação que imaginamos para torná-los compreesíveis e reais.


Saudações aos Sonhadores!