domingo, 28 de dezembro de 2014

A Escolha do Sentimento

Por mais que o dinheiro e o poder tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga. Tudo o que todos querem é amar, encontrar alguém que faça bater mais forte o coração e justifique loucuras.
  
Essa semana escutei uma frase em um encontro e bate-papo com amigos:“Ta complicado, por que fui me apaixonar”?
  
Não amar, para muitas pessoas por incrível que pareça, ainda é melhor do que ter o coração dilacerado por uma possível separação amorosa. É o tal medo do amor, medo do envolvimento.
  
É verdade também, que o candidato a este ou aquele amor tem que cumprir certos requisitos, como aquela outra pergunta: “Tu achas ele (a) bonito (a)”?
  
A questão é que sempre estamos tentando justificar a escolha do sentimento de um parceiro em detrimento do outro.
  
Não decidimos em nos apaixonar, somos envolvidos avassaladoramente por sentimentos e por um amor capcioso.
  
Assisto, que cada vez que nos apaixonamos, estamos tendo uma nova chance de acertar, de nos renovar, estamos tendo a oportunidade de escrever uma nova história, de sermos estreantes em uma trama, muito embora alguns já tenham feito papel de coadjuvantes ou anônimos. Qualquer papel e interpretação que você assumir, quanto às atitudes que tomar serão novidades é a chance de você ser um personagem novo.
  
Um novo amor é a plateia ideal para nos reafirmarmos. Você é o diretor, dono do roteiro, você conduz os episódios e apresenta seu personagem sob a sua melhor performance.
 
Estar apaixonado por outro, é basicamente estar apaixonado por si mesmo, porém em outra versão, pois temos que nos engrandecer, mas para isso temos que usar nosso próprio papel e a nós mesmos.
  
Mesmo as pessoas felizes precisam reavaliar escolhas, confirmar sentimentos, renovar votos, corrigir erros, e apaixonar-se de novo pelos seus próprios parceiros, nem sempre dá conta disso, eles já conhecem todos os truques e figurinos, sabem contra o quê brigamos, nos tornando previsíveis.
  
Muitas vezes o que precisamos é de alguém “virgem” de nós, que permita uma (re) criação de nós mesmos.
  
Em suma, amar não requer um conhecimento prévio de uma escolha, nem consulta aos capítulos anteriores, ama-se pelo que o amor tem de indefinível.
 
PS: Esta Crônica, encontra-se na última edição #01 da Revista Cornucopia Vacua - Dez/2014.
https://cornucopiavacua.wordpress.com/

(Possuo alguns exemplares a disposição).

Saudações aos Sentimentos.

sábado, 18 de outubro de 2014

Horário de Verão

Sempre gostei desse tal horário de verão, talvez minha infância, tenha contribuído para isso.


Lembro quando era possível ficar até tarde com os amigos. Bah!!! era o auge chegar às 21 horas, ainda com a luz do dia jogando taco na rua.

Hoje, continuo gostando, mas me abstenho a uma simples caminhada quando muito.
Para certas pessoas, o horário de verão é um martírio.

Tem algumas que detestam, que nem mesmo alteram o relógio particular de pulso e continuam no “horário velho” que até se atrapalham quando são indagadas em relação ao horário.
 
O horário de verão muda alguns hábitos, e para quem gosta de um happy hour por exemplo, o fim de tarde é um prato cheio (ou quem sabe alguns copos também).

Já para os esportistas, não há coisa melhor do que aproveitar umas boas caminhadas, e um cooper.
Para os descompromissados com horário, o fim de tarde, vem acompanhado de um manancial de conversas nas varandas e nas sacadas, cheias de cias, e aqueles passeios no parque que se estende marcado por um entardecer preguiçoso.
 
Só o horário de verão, nos proporciona depois de um dia de trabalho, brindar um chopp às 20hs ao crepúsculo numa cor de céu gradiente, entre o azul do dia e o escuro da noite.

Há os que digam que não conseguem organizar seus horários, em detrimento do horário de verão, e o mais prejudicado deles é o tal “relógio biológico”. Bem tem gente que sincroniza e regra as sua vida cotidiana bem ao seu tempo, e assim, uma hora faz toda diferença no dia-dia. Senão se antecipa, terá que atrasar certas situações como refeições, e até mesmo aquela fugida ao banheiro, que tem que ser pré-programada para não passar vergonha (Rs!!!).

Quando e quanto tempo vai levar para nos adaptar novamente ao horário de verão pouco importa, mas que possamos aproveitá-lo da melhor maneira, do nosso jeito de saber ou não aproveitá-lo, proporcionando um melhor bem–estar para nós e os que nos rodeiam.  
Saudações ao Horário de Verão!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

"Papu de Buteco"

Quem nunca foi a um boteco desses de mesas de madeiras, uma vitrola de música velha no canto, vidros de conservas no balcão, e onde o cliente pode consumir e pagar só no final do mês. Pois bem, este local existe e está na moda. - Acreditem!!!

Dizem que no papo de boteco, é possível conversar e discutir sobre tudo, já que este lugar é um dos mais democráticos que existe. Ao contrário do que parecem, são muito bem freqüentados, nele circulam desde os feirantes da esquina, aos juízes das comarcas e cartórios da cidade.   
Uma conversa de bar é quase a mesma coisa que uma reunião das Nações Unidas, só que mais divertida, mas o resultado é o mesmo, em 99% das vezes não dá em nada. A outra vantagem, é que um papo  deboteco substitui os serviços de um psicólogo, psiquiatra e psicanalista, só que é muito mais barato, basta compartilhar umas cervejas e uns petiscos e pronto, o problema tem solução, o vício vira prazer, o tédio emerge em felicidade, e a enfermidade tem cura.
 
No boteco, se tem muito bom gosto para tudo, desde mulheres e homens que por lá são sempre os mais bonitos(a), até as músicas que vai da popular Brasileira ao bom e velho Rock and Roll em um instante.  
 
Os botecos, butecos, botequins, bodegas, tendas, vendas e quitandas como são chamados (ou como mais preferir), contam com um público cativo, tem uma fidelidade com seus clientes como o torcedor tem com seu clube de futebol. Se bem que estes últimos atualmente estão cometendo adultério.

Os que freqüentam esses lugares, não tem reivindicações maiores apenas queriam que os locais não fechassem as portas em determinado horário.
Papo de boteco, a nossa panaceia do viver!
Ministério da saúde adverte: “Papu de Buteco” faz extremamente bem para saúde, procure o seu na esquina mais próxima.
“Saudações aos Butequeiros”!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Cordialidade


“Com Licença por favor, desculpe muito obrigado, são palavras de valor de um povo civilizado”.

Quanta diferença faz uma pessoa cordial e educada.

Hoje num mundo onde o tempo urge, pequenas coisas fazem toda diferença no cotidiano, e a educação sem duvida é uma delas.

A educação é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de não se deixar distinguir.

Muitas pessoas encontram percalços em suas relações cotidianas por um simples defeito de comunicação, e esquece-se que ao se dirigirem a outrem devem observar uma regra simples universal de educação e respeito.

A expressão“muito obrigado”, além de ser um dever de educação de quem a pronuncia como agradecimento por ter sido atendido, carrega o sentido daquela pessoa que nos prestou aquele serviço sentir-se satisfeita por ter sido reconhecida. Além de atender todas as outras pessoas que venham a abordá-la no futuro do mesmo modo atencioso (a) e certa de que será sempre alvo de gratidão.

Além disso, a expressão “muito obrigado” ou “agradecido” transmite a quem a ouve uma sensação orgulhosa de utilidade.

Tenho visto, não por rudeza de certas pessoas, mas por mecanicidade, que elas não pronunciam mais essas expressões, principalmente quando de quem as atende tem a obrigação de fazê-lo, tanto sejam funcionários públicos quanto trabalhadores de empresas privadas, familiares enfim. Observo, que a falta dessas palavras tão mágicas, causa um mal-estar por parte dos abordados quando não as pronunciadas, e muitas vezes certo senso de desmotivação.

Dizem que a educação não se compra, ela vem de casa, de berço. Mas acredito que ela pode sim também ser adquirida e que possamos (aqui me incluo), ser mais cordiais e educados uns com os outros.

Arigatô!!!

Saudações aos Cordiais

 

 

 

sábado, 16 de agosto de 2014

(RE) Encontros

Quem me conhece sabe que tenho uma tremenda dificuldade com (re) encontros.

Mas de repente, sem notificação prévia para amenizar o inevitável a vida nos surpreende não é mesmo?!. E encontramos alguém do passado numa hora qualquer dessa vida.

De uns a gente tem até vaga lembrança e alguma dúvida sobre quem seja. E isso demonstra que a pessoa teve pouca ou nenhuma importância para nossos sentimentos.

Às vezes, nem do nome lembramos e aí, o constrangimento se apresenta por inteiro.

Outras vezes um (re) encontro, marca e as sensações que se antecipam já nas vésperas, anunciando fortes emoções.

Quando (re) encontramos alguém que mexe com as entranhas dos nossos sentimentos é grande o esforço para nos mantermos contidos. O tom da conversa e a profundidade do olhar vão mostrar se tudo sucumbiu ao silêncio e à distância, ou se há chance de o passado emendar sua história com o presente ali mesmo, produzindo outro capítulo entre ambos que se encontram.

A ausência não consegue corroer uma amizade selada pelo coração. Assim é o (re) encontro de velhos amigos que logo armam uma festa quando se avistam. O antigo diálogo reinicia como se jamais tivesse sido interrompido e a atualização é tão rápida, que parece que ser feita pelo F5. Ansiosos estão, por compensar todo o tempo que não passaram juntos, embora saibam que haverá uma nova despedida.

Há ainda, (re) encontros que faríamos qualquer coisa para evitar. Dobraríamos a primeira esquina, nos abaixaríamos fingindo amarrar o sapato que não tem cadarço puxaria a gola até as orelhas e o chapéu até cobrir o rosto. Sem falar na hipótese de pegar um jornal emprestado e nele enfiar a cara até que o “perigo” do (re) encontro seja totalmente superado. Mas nada vai impedir que a vida siga seu curso, e talvez logo... logo... aconteça aquele novo/velho (re) encontro.

Para aqueles que já não nos “fecham”, um cumprimento rápido que demonstre civilidade e um adeus, nada mais, isto basta.

Deste modo seguiremos adiante, leves e livres do fardo que carregamos quando nos damos o trabalho de detestar alguém, mesmo que tenhamos razão para fazê-lo.

Saudações aos (RE) Encontros!

 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Imprescindível

Outro dia escutei que um jogador de futebol não participaria da próxima partida de futebol, mas que o jogador era imprescindível para o seu time.

Logo pensei: - Ser imprescindível é fazer falta.

Acho que um dos nossos deveres na vida é fazer com que os outros sintam a nossa falta.

Quando participo dessas “confrarias de encontros”, (churrascos, cafés, chopes, bate-papo, #gostomuito), quer dizer intrinsecamente, que sinto a falta de todos que estão ali compartilhando aquele momento comigo.

Mas o melhor mesmo é quando temos ao nosso redor, em contato todos os dias conosco, pessoas que amamos e temos a nítida noção de que sentimos profunda falta delas sempre quando elas se afastam de nós, seja por dias ou quando ela viaja ou ainda nós viajamos ou ainda que seja por minutos, quando ela sai da sala por qualquer motivo e já nos deixa repleto de saudade.

A meu ver, ser imprescindível, é incutir-nos outros a nossa falta.

Eu sei que os imprescindíveis são raros, mas por assim o serem é que quero encontrá-los, e continuar a manter em meu relicário, os que eu já possuo.

Enquanto houver os que me fazem falta e enquanto porventura eu fizer falta a alguém, estou garantido de que fiz e estou fazendo jus à vida.

Alias, não só nesta. Quantas vezes nos deparamos nas lápides: Aqui jaz alguém que está nos fazendo falta”Ou seja, alguém que era imprescindível.

Infelizmente, quando morrem as pessoas que nos são imprescindíveis, sentimos ainda mais falta delas.

Enfim, e assim, continuamos a fazer falta a alguém, e alguém fazendo falta a nós, mas sempre tomando as providências permanentes e perpétuas de tentar não nos afastar de quem nos faz falta.

Saudações aos que me são imprescindíveis ..

 

 

sábado, 28 de junho de 2014

Sapato de Cinderela

Menção Honrosa no Concurso ao Pé da Letra 2014 da Fundação Eny Santa Maria RS

Sua percepção era algo incomum, sua sensibilidade estava sempre aguçada. Sabia onde estava passando, mesmo não enxergando absolutamente nada. Era inteligente, perspicaz, seu grande sonho era conhecer Santa Maria. Cecília era também detalhista, além de ser muito vaidosa. Tanto, que naquela semana, que precedera seus 15 anos, iria a cidade escolher um sapato novo nas Casas Eny (presente dado pelos pais de aniversário). Naquela época, o Fronteira vinha lotado para Santa Maria, já que a cidade era o coração do Rio Grande, berço de estudantes e viajantes e o comércio já era pujante. Alto falante de alguém que parecia também não enxergar, anunciava o paradouro do trem. A loja que iria, era um tanto longe, o que lhe oportunizaria uma caminhada de descobertas. De mãos dadas a sua mãe, percebia que subia uma avenida movimentada, cheia de progresso, ainda que com muitos prédios condenados por obras inacabadas como contava sua mãe, parecia para ela ser uma avenida grande, cheia de prosperidade. Sua mãe caminhava rápido, dizia que tinha que aproveitar a “fugida” na cidade para passar em vários lugares: Na igreja, na Caixa Econômica do Calçadão, na rua do Acampamento, (este último endereço, Cecília pensava ser um local cheio de barracas). Uma “nuvem” de barulho ecoava na avenida, era à saída dos alunos da Escola Industrial Hugo Taylor. Ao passarem na Catedral, além dos sinos que davam boas vindas ao alto, retumbavam barulhentas moedas de alguém que batia um chapéu na escadaria, parecia ser um mudinho, pois não falava, apenas fazia barulho com a boca. Mais adiante, sua mãe encontrou um escritor famoso da cidade, Cecília não sabia o que conversavam, apenas sabia tratar-se de certo Lauro Trevisan, a quem sua mãe agradecia pelos livros. Naquela época, a cidade estava lotada, na medida em que se aproximavam do centro da cidade, o movimento aumentava talvez pelos jogos decisivos de Futebol que havia no Estádio Presidente Vargas, ou ainda, pelos músicos e artistas que estavam se reunindo na Estância do Minuano em um movimento em pró da Música do Rio Grande do Sul e se instalavam no Hotel Jantzen ou apenas para a apreciação do seu restaurante no último andar. Mais adiante, sua mãe fala que estavam passando a frente de um belo casarão, que pertencia ao fundador da Universidade de Santa Maria. Para aumentar sua ansiedade por sapatos novos, uma pausa para o lanche no “Gato Preto” da Galeria Chami, e um bilhete de loteria comprado de um baixinho, que atendia por Paulinho. Finalmente, ao adentrarem a Galeria do Comércio, sua mãe já avistava as Casas Eny S.A Comércio e Indústria de Calçados, que naquela época, tinha como a cor laranja, estampada nos letreiros e nas vitrinas destacando todo seu charme e beleza. Chegando à loja, Cecília sentiu-se importante entre os montões de maravilhas, ainda mais que na oportunidade, a loja estava com grande festividade, com distribuição de brindes, banquetes e a presença de convidados especiais. Cecília tocava e experimentava os sapatos metodicamente, separando-os um a um por detalhes mínimos e cores, perceptíveis apenas por ela, que “enxergava” com a ponta dos dedos. Porém a vendedora abreviou-lhe a delícia da escolha pessoal e apontou lhe o par que lhe era perfeito: Vermelhos, sem cadarço, comprido como um dia santo. A vendedora explicou que estavam na moda, modelo clássico e por isso valiam uma nota, justo o que revelara ter no bolso sua mãe, parte do lucro mensal com a venda de verduras e das gorjetas com entregas de marmitas. Nunca tivera sapatos, só sandálias com solas de pneus, ou alpargatas de cordas que, envelhecidas, desfiavam ficando “barbudas”. Naqueles tempos calçados de couro era luxo, além do impossível. Foi naquela ocasião, nas Casas Eny da Galeria do Comércio, que conhecera o que eram sapatos de verdade. Ainda na loja, a mãe recomendou que pedisse dois números maiores, por causa do crescimento, o que sobrasse no bico preencheria com jornal amassado. Eram sem dúvidas os sapatos dos seus sonhos, desde o formato que deslizava nos seus dedos, ao conforto que lhe proporcionava.  Sua felicidade estava completa. Felicidade apenas interrompida, quando sua mãe disse que não podia ir calçando-os já que teriam uma caminhada longa para pegar o ônibus para visitar sua tia em Júlio de Castilhos e Cecília possuía medo de passar na Garganta do Diabo. Mas nada que abrandasse o brilho daquela data, sem dúvidas o aniversário mais feliz de sua vida, poder “enxergar” a cidade, e ainda, ganhar sapatos novos das Casas Eny.

"Crônica receberá Menção Honrosa do Concurso ao Pé da Letra - Ano III - 2014 da Fundação Eny Santa Maria - RS".







Concurso: http://www.eny.com.br/index.phpMODULO=novidade&COD_NOVIDADE=317
 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Coluna 13.03.2013

#Racismo
 

Mais um caso de racismo assombra o futebol Brasileiro, não bastasse casos como o do atacante Tinga, semanas atrás, agora mais um juiz de futebol no Rio Grande do Sul, foi alvo dos “sem noção do futebol”. Casos como esses devem ser banidos da “cancha”. Pior foi ver que a nossa FGF, Federação Gaúcha de Futebol, dizer que está de mãos atadas para o caso. Necessário rever conceitos!

#PadrãoFifa

Faltando, aproximadamente 3 meses para Copa do Mundo, existem alguns produtos e serviços, que estão a preço exorbitantes. Os serviços por sua vez nem chegam a funcionar, como é o caso da telefonia em áreas de grandes aglomerações. E os ingressos para os jogos das ditas seleções favoritas para levar o caneco, se esvaíram mesmo com preços elevados. Imaginem na mão dos cambistas. #AnotherLevel 

#Cifra$Não bastasse para nós brasileiros, presenciar os altos valores dos estádios que estão em construção para Copa do mundo, nos deparamos a poucas semanas atrás, com a venda do WhatsApp para o Facebook. O Aplicativo de mensagens instantâneas foi comprado por US$ 19 bilhões. De onde vem essa grana toda?

#Lepo-Lepo

A música “Lepo-lepo” faz sucesso na boate Dkstrkt, em Londres. Houve tempo em que a música brasileira era conhecida lá fora por causa de Tom Jobim, João Gilberto, Vinicius de Morães, hoje é Michel Teló, Anitta.. LepoLepo (Psirico).. #NadaContra!!!

#Saudações!!!
               Em vídeo, parceiros de Santa Maria em uma paródia da música. 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Carnaval, Amor e Sacanagem

Nunca fui muito desse tal de carnaval, acho a euforia demasiada. Talvez pelas experiências de outrora enfim.  

Mas gosto de algumas coisas, por exemplo acho de uma cultura imensurável os enredos das escolas de sambas, onde as mesmas fazem pesquisas e desfiles em apoteose cada qual mais perto da história que por hora contam. Afinal como diz um próprio samba enredo, é o maior show da terra.

Mas a “folia” colorida e sem um padrão certo, de quatro dias para os mais modestos, tem lá suas peculiaridades que não podem faltar, como, homem vestido de mulher (e há quem goste de se travestir), apitos, convetes e serpentinas, rei momos, rainhas, porta bandeiras, que extravasam suas emoções, fazendo com que tudo isso faça parte de um mundo onde as fantasias afloram, e os desejos e tentações ditam o ritmo. Ao fundo, “marchinhas”, que fazem um trenzinho de gente não parar. Máscaras e sombras desfilando, abrem passagem para a orgia.

A nudez vestida de luz e purpurina, brilha como nunca, e desperta desejos e sensações, daquelas que ficam guardadas o ano inteiro as escondidas.

Ahh.. Fantasias...Fantasias...Fantasias...

Tem gente que se apaixona no carnaval. - É verdade! Mas outros apenas dissimulam, e dão um tempo nas suas atuais.

Juras de amor? Evidente que existem, mas infelizmente, viram cinzas assim como as lágrimas, os sorrisos e as mentiras, uma semana depois, num enterro de ossos em que o que vale é viver o presente, lembrar o que passou, mas saber que ano que vem tem mais um carnaval.

“Hje eu vo toma um porre, não me socorre que eu to feliz .. nessa eu vou de bar em bar, beber a vida que eu sempre quis .. Num gole eu faço um Carnaval

Saudações aos Carnavalescos..
 



sábado, 1 de fevereiro de 2014

Telefone


Eu invejo quem fala bastante ao telefone. Eu, detesto!
Sim, quem fala bastante ao telefone, deve ter no mínimo um bom papo, senão a pessoa que está a escuta, poderia boicotá-la a qualquer momento, o que muitas vezes não ocorre.
Quem está sempre ao telefone, e me refiro nas mais diversas formas, deve ser uma pessoa importante, de contatos múltiplos, que necessita estar sempre em “rede”.
Conheço pessoas, que só as “encontro” por telefone, impossível ter uma interlocução pessoalmente. Muitas vezes até tento, mas quando as encontro, essas pessoas estão ocupadas demais ao telefone.
Telefonar hoje, virou um sinônimo de visita, como se uma simples ligação, apagasse a ausência. – “Confesso, ameniza ao menos”.
Hoje, aonde vamos, tem um telefone tocando, ou sendo usado das mais diversas formas. 
Basta ir a qualquer restaurante para ver mesas com várias pessoas casais inclusive, cada um com os telefones à mão, teclando. E ninguém se sente excluído porque estão todos fazendo a mesma coisa.
Ando desconfiado, que estou em um grupo quase que solitário e seleto de pessoas que não gostam de telefone. Uso, compartilho, mas não em excesso.
Será possível que ninguém mais almoça sem fotografar a refeição? Cada garfada é um flash.
Mas o processo quase sempre vem acompanhado de uma corrente sem fim, quem recebeu responde com outra foto, e assim vai, com fotos de rótulos de vinho, da cerveja.. segue assim até a comida esfriar, e a cerveja esquentar...
Mas não me interpretem mal, eu agradeço, esse gênio, o Sr. chamado Graham Bell, afinal, o telefone hoje salva vidas, e é de extrema utilidade, mas por favor, o utilizem com moderação.
Quem pensa, logo fala.
E quem fala demais, usa o telefone (RS!)
Saudações ao fone..

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Novo Espaço!


Prezados;
Em função de questões burocráticas, o blog PachecoPontodeEncontro.blogspot.com.br, foi desativado.
Por isso, o mesmo ficou desatualizado alguns meses, sem assuntos e “tiras” do cotidiano.
Evidente, que continuam no arquivo, todos os títulos lá postados, para quem quiser matar a saudades de algumas crônicas.
O antigo espaço, era autoral, com contribuição de todos e qualquer movimento, sendo assim, extremamente democrático, e contava com mais de 10.000 visualizações.

Mas não por menos, um espaço novo, já foi projetado, para que possamos dividir novamente o  nosso cotidiano, com farpas,  amarguras do presente e do passado, ou ainda lampejos do fututro.
Espero que tenham sentido falta. (RS!).